A tiny break from the adventures of the Intrepid 10. One windy evening when the sun was shining brightly, it was just 20.30hrs. Maureen lent me her copy of 'Histórias da Terra e do Mar’ by Sophia de Mello Breyner Andresen. Now I am a sucker for Sophia, her stories hardly have well constructed plots, but her descriptions leave me breathless, every pormenor, every sight, every smell are there for you to savour. This book is no different.
Just five short stories which transport you to a land where you can hear waves crashing, feel the sand between your toes, see the dunes and even smell the salt in the air.
"História da Gata Borralheira" is a take on the story of Cinderella and the glass slipper, but unlike Cinderella this Gata Borralheira does not live happily ever, frankly who does. For every joy, for every new dress a price is extracted from her. Makes you wonder if all the riches were worth it.
"O Silêncio" is heart breaking; you hear the scream much after it has died down.
"A Casa do Mar" my favourite, here Sophia excels, there is no plot just the description of a house which opens all its corners, nooks and crannies. Reveals all its secrets for you. You live the story of the house.
"Saga" the story of Hans and his burning desire to be a sailor, his triumph as well as his bitter loss.
"Vila d'Arcos" narrates the story of a once palatial house now in disrepair but a house that still manages to keep its respect and its grandeur.
Sophia the realist tells you that nothing in life comes for free. Sophia the lover of sea takes us to a world where you can feel the sea and all its power around you.
Tuesday, July 5, 2011
Monday, July 4, 2011
A viagem… e Bruxelas
O que é que você pode esperar quando dez pessoas interagem com um professor que interaje com seis outros em Aveiro, uma multidão de e-mails, dezenas de chamadas telefónicas e um infinito número de ` Ó MEU DEUS! Ó MEU DEUS!
Precisamos dum relatório da polícia. Sim! Não !
Necessitamos de Visto para o Aeroporto de Heathrow ? Ó MEU DEUS!
Ó MEU DEUS, Aveiro SOS. Cambiamos da rota, vamos via Bruxelas.
E foi assim que chegamos a Bruxelas. Foi o meu primeiro encontro com Europa, Bruxelas. Uma viagem interminável, e um grupo de dez bem cansado chegou a Bruxelas. Momentos horríveis, quando nós sem sapatos andávamos descalços em frente daqueles homens tão lindos- A segurança- As vezes estes europeus são estranhos preferem nossos pés?
Em todo o caso, o grupo cansado andou lentamente a uma área de espera. O aeroporto de Bruxelas é austero, simples e em certa medida cavernoso. Um grupo intrépido de entre nós sugeriu uma visita ao centro de cidade de Bruxelas ou o Grand Place. Todos nós pensávamos em coisas diferentes, mas sempre na comida! Waffles, eu já estava com água na boca, para outros um guisado do mexilhão . A maioria no chocolate e fritadas.
8€ e já tínhamos o nosso bilhete pelo metro ao Grand Place, quando calculava o euro à rupias quase desmaiei! Mas após alguns dias, com mais experência do euro, já éramos profissionais.
Uma conversa normal;
Quanto é que você pagou?
Para isso ? Ó! não muito apenas €3.
Realmente aquele não é muito.
Sim, eu também acho. Sim ao fim de três semanas já éramos profissionais.
Assim o grupo dos viajantes chegou ao Grand Place. E foi então que o inesperado aconteceu. Vi a escada rolante movendo rapidamente e decidi usar o elevador, arrastando o meu saco pesado e incómodo, cheio de agasalhos, (tinha sido prevenida Europa pode tornar-se fria de um momento para outro ! ) Saí do elevador, cheia de sorrisos, onde estavam aquelas caras tão familiares.
Ó MEU DEUS! Ninguém , nem sequer uma cara familiar!! Todos europeus. Julgariam eles que eu era uma cigana mal vestida. Onde estavam aquelas caras familiares!!! Em todo o caso, eu não ia estar tremendo, não ia para o aeroporto sem ver um pouquinho de Bruxelas. Uma voltinha, um Waffles, e então iria do trem de volta ao aeroporto, foi então é que vi meus amigos, a minha espera.
Foi nessa ocasião que ouvimos a palestra famosa de 50€.
Herculano muito preocupado juntou-nos em um grupo e disse; `
Aqui não temos nenhum líder porque não há nenhum seguidor (que lógica ) se você encontra-se perdido, pegue dum táxi pague 50€ e siga para o aeroporto!!
50€!! Não tentei converter esta soma enorme para nossa rupias, para mim era impossível. E o que é fazíamos com o bilhete do regresso que já tínhamos comprado?
Em todo o caso seguimos lentamente o caminho para o Grand Place, pelas calçadas estreitas. Sonia boca-aberta, a respirar profundamente Europa pela primeira vez. Andamos em volta deste Grande Place fascinados. As cores dos trajes, os conjuntos bonitos, as senhoras à moda com aqueles sapatos tão lindos e os sacos! Se o euro não fosse tão caro atacaríamos muitas lojas. As chocolatarias deixaram-me esfomeada. Podia olhar as vitrinas. Quem não tem euros faz isto ! Pelo menos podíamos comer os Waffles. Naturalmente já tínhamos perdido o grupo mais uma vez ! Mas até então já não importávamos tanto.
Precisamos dum relatório da polícia. Sim! Não !
Necessitamos de Visto para o Aeroporto de Heathrow ? Ó MEU DEUS!
Ó MEU DEUS, Aveiro SOS. Cambiamos da rota, vamos via Bruxelas.
E foi assim que chegamos a Bruxelas. Foi o meu primeiro encontro com Europa, Bruxelas. Uma viagem interminável, e um grupo de dez bem cansado chegou a Bruxelas. Momentos horríveis, quando nós sem sapatos andávamos descalços em frente daqueles homens tão lindos- A segurança- As vezes estes europeus são estranhos preferem nossos pés?
Em todo o caso, o grupo cansado andou lentamente a uma área de espera. O aeroporto de Bruxelas é austero, simples e em certa medida cavernoso. Um grupo intrépido de entre nós sugeriu uma visita ao centro de cidade de Bruxelas ou o Grand Place. Todos nós pensávamos em coisas diferentes, mas sempre na comida! Waffles, eu já estava com água na boca, para outros um guisado do mexilhão . A maioria no chocolate e fritadas.
8€ e já tínhamos o nosso bilhete pelo metro ao Grand Place, quando calculava o euro à rupias quase desmaiei! Mas após alguns dias, com mais experência do euro, já éramos profissionais.
Uma conversa normal;
Quanto é que você pagou?
Para isso ? Ó! não muito apenas €3.
Realmente aquele não é muito.
Sim, eu também acho. Sim ao fim de três semanas já éramos profissionais.
Assim o grupo dos viajantes chegou ao Grand Place. E foi então que o inesperado aconteceu. Vi a escada rolante movendo rapidamente e decidi usar o elevador, arrastando o meu saco pesado e incómodo, cheio de agasalhos, (tinha sido prevenida Europa pode tornar-se fria de um momento para outro ! ) Saí do elevador, cheia de sorrisos, onde estavam aquelas caras tão familiares.
Ó MEU DEUS! Ninguém , nem sequer uma cara familiar!! Todos europeus. Julgariam eles que eu era uma cigana mal vestida. Onde estavam aquelas caras familiares!!! Em todo o caso, eu não ia estar tremendo, não ia para o aeroporto sem ver um pouquinho de Bruxelas. Uma voltinha, um Waffles, e então iria do trem de volta ao aeroporto, foi então é que vi meus amigos, a minha espera.
Foi nessa ocasião que ouvimos a palestra famosa de 50€.
Herculano muito preocupado juntou-nos em um grupo e disse; `
Aqui não temos nenhum líder porque não há nenhum seguidor (que lógica ) se você encontra-se perdido, pegue dum táxi pague 50€ e siga para o aeroporto!!
50€!! Não tentei converter esta soma enorme para nossa rupias, para mim era impossível. E o que é fazíamos com o bilhete do regresso que já tínhamos comprado?
Em todo o caso seguimos lentamente o caminho para o Grand Place, pelas calçadas estreitas. Sonia boca-aberta, a respirar profundamente Europa pela primeira vez. Andamos em volta deste Grande Place fascinados. As cores dos trajes, os conjuntos bonitos, as senhoras à moda com aqueles sapatos tão lindos e os sacos! Se o euro não fosse tão caro atacaríamos muitas lojas. As chocolatarias deixaram-me esfomeada. Podia olhar as vitrinas. Quem não tem euros faz isto ! Pelo menos podíamos comer os Waffles. Naturalmente já tínhamos perdido o grupo mais uma vez ! Mas até então já não importávamos tanto.
The Voyage…and Bruxelas
What do you get when ten people interact with a professor who interacts with six others in Aveiro? A flurry of mails, a zillion trans-Atlantic telephone calls and a lot of ‘Ó MEU DEUS! Ó MEU DEUS!
Do we need a Police Clearance. Yes we do ! No we don’t
Ó MEU DEUS! Necessitamos de Visto para o Aeroporto de Heathrow. Não! Sim!
Ó MEU DEUS, Aveiro SOS. Mudamos rota via Bruxelas.
And that is how we landed in Brussels. My first whiff of Europe! After interminable journey, a tired lot reached Brussels. Those of us who had stylish shoes with laces, had to get them off! Why do they need to see the soles of our feet is beyond me. Anyway, the tired lot made its way to a waiting area. Brussels Airport is stark, simple and to some extent cavernous.
The intrepid amongst us, suggested a visit to the Brussels City Centre or the Grand Place. All of us had different things in mind, but it all revolved around food! Waffles, I had visions of gluey syrup dripping down. Others had mussel stew on their mind. Most wanted chocolate and fries.
For 8€ we had our ticket by subway to the Grand Place, a calculation of Euros to INR left me reeling, but after a few days with Euros, we were pros. A conversation went something like this;
How much did you pay ?
Oh! not much just 3 €. Really that’s not too much.
Yes, I thought so. We were pros by end of three weeks.
So the slightly battered bunch of travellers descended on to the Grand Place Station. And that’s when it happened, I saw the fast moving escalator and decided that I would use the elevator, lugging my unwieldy bag, full of warm clothing (in case the weather turned nippy) I got out of the elevator expecting to see those oh so familiar faces.
Ó MEU DEUS! Nothing, not a familiar face in sight, all I saw was trendy group of Europeans. Where were those familiar faces? Anyway, I wasn’t about to give up Brussels for nothing. A good tour of the nearby areas and then I would take the train back to the Airport and that’s when I saw my friends waiting for me.
And that’s when we got the famous 50€ talk.
A very worried Herculano got us all together and said;
‘Here we have no leaders because there are no followers (The sheer logic of it beats me) If you get lost pay 50€ and take a cab to the Airport!! 50€!! Was this guy kidding, I did not even try to convert this princely sum to INR. And what about the return metro ticket we had purchased?
Anyway we meandered off to the Grand Place, through narrow cobbled lanes
An open mouthed Sonia breathed in the Grand Place. We just walked round the mesmerising Grand Place, taking in the sights and most of all the colours, the beautiful ensembles, the exceedingly stylish ladies with those beautiful shoes and bags!
Sigh, it’s only the powerful Euro that kept us from attacking every shop.
The chocolateries left us drooling, I could afford however, to window shop.
At least we could eat the Waffles, of course we got separated once again, but by then we were pros and nothing could faze us.
Do we need a Police Clearance. Yes we do ! No we don’t
Ó MEU DEUS! Necessitamos de Visto para o Aeroporto de Heathrow. Não! Sim!
Ó MEU DEUS, Aveiro SOS. Mudamos rota via Bruxelas.
And that is how we landed in Brussels. My first whiff of Europe! After interminable journey, a tired lot reached Brussels. Those of us who had stylish shoes with laces, had to get them off! Why do they need to see the soles of our feet is beyond me. Anyway, the tired lot made its way to a waiting area. Brussels Airport is stark, simple and to some extent cavernous.
The intrepid amongst us, suggested a visit to the Brussels City Centre or the Grand Place. All of us had different things in mind, but it all revolved around food! Waffles, I had visions of gluey syrup dripping down. Others had mussel stew on their mind. Most wanted chocolate and fries.
For 8€ we had our ticket by subway to the Grand Place, a calculation of Euros to INR left me reeling, but after a few days with Euros, we were pros. A conversation went something like this;
How much did you pay ?
Oh! not much just 3 €. Really that’s not too much.
Yes, I thought so. We were pros by end of three weeks.
So the slightly battered bunch of travellers descended on to the Grand Place Station. And that’s when it happened, I saw the fast moving escalator and decided that I would use the elevator, lugging my unwieldy bag, full of warm clothing (in case the weather turned nippy) I got out of the elevator expecting to see those oh so familiar faces.
Ó MEU DEUS! Nothing, not a familiar face in sight, all I saw was trendy group of Europeans. Where were those familiar faces? Anyway, I wasn’t about to give up Brussels for nothing. A good tour of the nearby areas and then I would take the train back to the Airport and that’s when I saw my friends waiting for me.
And that’s when we got the famous 50€ talk.
A very worried Herculano got us all together and said;
‘Here we have no leaders because there are no followers (The sheer logic of it beats me) If you get lost pay 50€ and take a cab to the Airport!! 50€!! Was this guy kidding, I did not even try to convert this princely sum to INR. And what about the return metro ticket we had purchased?
Anyway we meandered off to the Grand Place, through narrow cobbled lanes
An open mouthed Sonia breathed in the Grand Place. We just walked round the mesmerising Grand Place, taking in the sights and most of all the colours, the beautiful ensembles, the exceedingly stylish ladies with those beautiful shoes and bags!
Sigh, it’s only the powerful Euro that kept us from attacking every shop.
The chocolateries left us drooling, I could afford however, to window shop.
At least we could eat the Waffles, of course we got separated once again, but by then we were pros and nothing could faze us.
Sunday, July 3, 2011
Nostalgia...
Our trip to Aveiro Portugal had so many reasons and aspirations; we needed a veneer for our language, we needed to interact with Portuguese speaking people and we needed to learn more about Portuguese culture. These of course were the official reasons, but we all had oh so many personal feelings.
For some it was a trip back in time, a trip taken a long time ago with parents, comparing it to sights and sounds of the now. A trip with husband and children, recollecting all those lunches shared. A promise made to somehow get a scholarship to study in Portugal. To the young ‘hot’ guys memories of all those pretty Lusitan girls who still remembered them fondly. To a professor a culmination of a dream slogged for tirelessly.
Nostalgia for everyone who had been to Portugal before.
But for Alexandre and me, it was a voyage of discovery; it was our ‘por mares nunca dantes navegado’. Alexandre who knows so much about Portugal studied from those books at Liceu. For me a culmination of a dream and as Dhruv puts it ‘ A cherry on the cake’.
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